Cais Garavelo continua interditado

Auditoria-fiscal do Trabalho rejeitou proposta apresentada pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia

O Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, continuará interditado. Esse foi o resultado da audiência administrativa ocorrida na noite de hoje (25) na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás. A proposta de melhoria apresentada pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia não foi aceita pela auditoria-fiscal do trabalho, que a considerou insuficiente para resolver o problema enfrentado pela unidade de saúde. A mediação foi conduzida pelo procurador do Trabalho Antônio Carlos Cavalcante.


Na audiência, solicitada pelo Secretário de Saúde da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Paulo Rassi, foi apresentada proposta de reforma, num prazo de 60 dias, da rede elétrica e hidráulica, além da mudança de localização, em oito dias, do ambulatório do Cais. Pediu ainda que a interdição fosse suspensa imediatamente. Porém, as medidas apresentadas pela Prefeitura foram consideradas insatisfatórias pela coordenadora das Auditorias de Fiscalização em Estabelecimentos de Saúde Pública e Privada, Jacqueline Carrijo. A coordenadora informou que vai acionar o Ministério Público Federal, Polícia Federal, além do MPT, para que tomem as medidas cabíveis.


Ação civil pública
Antônio Carlos informou que, até a próxima segunda-feira (29), vai ingressar com uma ação civil pública perante a justiça do Trabalho. Segundo ele, a medida objetiva garantir que, num curto prazo de tempo, as condições de trabalho dos profissionais de saúde do Cais Garavelo sejam melhoradas. Para tanto, serão solicitadas mudanças na organização do trabalho, aumento da quantidade de profissionais e reformas na estrutura do prédio da unidade.

 


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