Ato público reúne entidades em apoio ao TRT-GO

Evento também marcou o lançamento do Fórum Goiano de Defesa da Justiça do Trabalho

Um ato público realizado ontem (21) reuniu representantes do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), sindicatos, associações e outras entidades que fazem parte do Fórum goiano em defesa da Justiça do Trabalho para reivindicar a recomposição do orçamento do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO). O MPT foi representado por sua procuradora-chefe, Janilda Guimarães de Lima, e pela procuradora do Trabalho Milena Cristina Costa, que também representou a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT).

Aproximadamente 300 pessoas participaram do ato, realizado na sede do TRT-GO, que contou com o apoio da apoio da Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região (Amatra18), Associação dos Advogados Trabalhistas de Goiás (Agatra), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Associação dos Servidores da Justiça Trabalhista do Estado de Goiás (Asjustego), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Sindical e Instituto Goiano do Direito do Trabalho (IGDT). Cerca de 300 pessoas prestigiaram o evento.

O presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-GO, Wellington de Bessa, leu, ao fim do ato público, uma carta que será enviada à bancada goiana no Congresso Nacional, por meio da qual as entidades integrantes do Fórum pedem aos parlamentares que atuem em favor da recomposição dos recursos do TRT-GO.

Cortes drásticos
Neste ano, a Justiça do Trabalho sofreu um corte drástico de 30% no orçamento para as despesas de custeio e de 90% nas verbas destinadas a investimentos. Em nota, o tribunal afirma que o dinheiro é insuficiente para manter os trabalhos até o fim do ano. A entidade se viu obrigada a tomar medidas que comprometeram o andamento dos trabalhos, como a redução do horário do expediente e a rescisão de contratos de estagiários. Aproximadamente 130 universitários devem ser desligados dos quadros do tribunal.

“É com muita preocupação que os procuradores do Trabalho acompanham os desdobramentos da crise que assola o país, seja em relação aos profundos, injustos e discriminatórios cortes no orçamento da Justiça do Trabalho e também do MPT, seja quanto a propostas do governo para redução dos direitos trabalhistas. Há uma séria preocupação em todo Ministério Público do Trabalho quanto aos claros ataques ao sistema de proteção dos direitos trabalhistas”, afirmou Milena em seu pronunciamento.


Atos no interior do estado
Ocorreram mobilizações pela recomposição orçamentária do TRT-GO também em cidades do interior, como Catalão, Quirinópolis e São Luís de Montes Belos. Participaram dos atos juízes e servidores do Tribunal, advogados, representantes da OAB e autoridades locais.

 

 

 

 

 

Fonte, com adaptações: Felipe Cândido - Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO / Fotos: Leoiron

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