MPT custeia a compra equipamentos para a PRF em Goiás

Destinação foi no valor de R$ 249.354,26

A partir de um projeto apresentado pela Polícia Rodoviária Federal em Goiás (PRF), o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) destinou o valor de R$ 249.354,26 para a aquisição de equipamentos necessários às atividades de inteligência da corporação. A importância foi destinada pela Procuradoria do Trabalho no Município de Rio Verde.

Foram adquiridos, mediante a apresentação de três orçamentos pela PRF, os seguintes itens: um sistema antijammer, utilizado na identificação de veículos com equipamentos ilegais de perturbação de sinais de rádio (conhecido como jammer); um sistema móvel de monitoramento veicular baseado em leitura automática de placas; um veículo descaracterizado; dois sistemas de vigilância por câmeras; quatro etilômetros, usados para detectar ingestão de álcool; um drone; um canil móvel; um kit refratômetro para medir a emissão de gases poluentes por veículos pesados.

“A atividade de inteligência é essencial ao melhor uso dos recursos policiais, além de garantir a obtenção do conhecimento sobre ameaças à segurança pública – tráfico de drogas, assalto a ônibus de passageiros, roubo a cargas, tráfico de seres humanos, entre outros. Daí a necessidade de aquisição desses equipamentos”, explica Álvaro de Resende Filho, superintendente regional da PRF em Goiás.

Em Goiás existem sete delegacias da PRF. Em Rio Verde estão a 4ª delegacia e uma Unidade Operacional, as quais monitoram as rodovias BR-060; BR-452; BR-070; e BR-158. “A PRF é uma importante parceira do MPT, principalmente no suporte às operações de resgate de trabalhadores em condições análogas à de escravo. Sendo assim, nada mais oportuno do que destinar essa quantia para eles, que, além do mais, desenvolvem um importante trabalho no combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho infantil”, explica o procurador do Trabalho Tiago Cabral, responsável pela ação.

Origem do recurso

O valor de R$ 249.354,26 teve origem na penalização da unidade de Rio Verde da empresa BRF – Brasil Foods S/A. Após denúncias, feitas em 2011, foram constatadas irregularidades relacionadas à duração e à segurança no ambiente de trabalho. Na época, diante da gravidade dos fatos, devidamente constatada por fiscalizações da Superintendência do Trabalho em Goiás, o MPT decidiu ajuizar uma ação civil pública, para que a empresa sanasse as ilegalidades. Em seguida, a BRF e o MPT optaram por assinar um acordo judicial, pelo qual a empresa comprometeu-se a regularizar a situação e a pagar, a título de dano moral coletivo, a importância de R$ 5 milhões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ministério Público do Trabalho em Goiás
Assessoria de Comunicação
Fone: (62) 3507-2713
Facebook | Instagram

 

 

Imprimir