MPT promove 7ª edição de projeto empregabilidade

Objetivo é proporcionar formação humana, qualificação profissional e encaminhamento ao mercado formal de trabalho de mulheres em vulnerabilidade social

 

Começou nessa segunda-feira, 23, a 7ª edição do projeto de empregabilidade voltado especialmente para o público transsexual, travesti, mulheres cujos filhos foram vítimas de violência policial e egressas do sistema prisional. Ao todo são 30 mulheres cis e trans. O projeto, promovido pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e parceiros, terá duração de aproximadamente dois meses e as alunas realizarão cursos de Costura Industrial, design de modas e reparos ofertados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

O objetivo do projeto é a formação humana, qualificação profissional e o encaminhamento desses grupos para o mercado formal de trabalho, os quais são vítimas de preconceito, discriminação e invisibilidade social. “Queremos, por meio desse projeto, criar um leque de oportunidades para elas, fomentando a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho”, afirma o procurador-chefe do MPT em Goiás, Tiago Ranieri.

Durante as duas primeiras semanas serão promovidas uma semana de aula de poesia, ministrada pelo poeta e escritor goiano Lucão, e uma semana de acolhimento, que consiste em propiciar formação humana por meio da arte e de rodas de conversa com médicos, dentistas, coachs, programadores neurolinguísticos, nutricionistas, psicólogos, entre outros profissionais.

A divulgação

Para se chegar até a um dos públicos do projeto, foram distribuídos panfletos informativos em áreas de prostituição de mulheres trans e travestis na região do bairro São Francisco de Goiânia. Durante a panfletagem, foi criada uma lista das possíveis alunas para o curso oferecido. “Nosso público são mulheres em vulnerabilidade social. É um público que muitas vezes, pela condição social, em especial pela condição de identidade de gênero, é invisibilizado pela sociedade e como não conseguem oportunidades no mercado formal de trabalho acabam recorrendo à prostituição”, diz Ranieri.
São parceiros do MPT em Goiás no projeto: Organização Internacional do Trabalho (OIT), Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, Defensoria Pública do Estado de Goiás e o SENAI.

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