Destinações do MPT em Goiás: R$ 80 mil para confecção de máscaras de tecido

Produção será feita por alunas e alunos do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”

Mais uma destinação de recursos financeiros para ajudar no combate à pandemia. Dessa vez, o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e a Justiça do Trabalho repassaram R$ 80.703,58 para custear a produção de cerca de 25,6 mil máscaras de tecido, que vão ser entregues a instituições filantrópicas que auxiliam pessoas em situação de vulnerabilidade em nosso Estado.

A fabricação dos itens será feita na unidade Ítalo Bologna do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em Goiânia. A produção inicia-se no dia 20 deste mês e irá até julho deste ano, com previsão de entrega de 12,8 mil máscaras por mês, até julho.

A mão de obra responsável pela produção das máscaras é de alunos e alunas que se formaram no projeto “Mais Um Sem Dor”, que proporciona qualificação profissional e formação humana a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica em Goiás. Desde outubro de 2018 já participaram do projeto cerca de 300 pessoas, que foram selecionadas entre pessoas em situação de rua, mulheres vítimas de violência doméstica, trans, travestis, mulheres que cumprem pena em regime fechado e mulheres negras.

Dessa iniciativa participam dez alunos e alunas do “Mais Um Sem Dor” formados/as em Costura Industrial pelo SENAI e que ainda não ingressaram no mercado formal de trabalho. A turma receberá vale-transporte, almoço, lanche e uma bolsa de custeio.

“A ideia é termos mais outras três turmas até o fim do ano. Os alunos receberão também um curso on line, dado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre trabalho decente, empreendedorismo e trabalho colaborativo. Tudo com o intuito de alcançarem condições de produzirem autonomamente”, explica o procurador-chefe do MPT em Goiás, Tiago Ranieri.

A solicitação de destinação foi feita pela procuradora do Trabalho Milena Costa. A liberação dos recursos foi autorizada pela juíza do Trabalho Maria das Graças Oliveira, da 7ª Vara do Trabalho de Goiânia.

Imprimir