Combate ao COVID-19: 300 máscaras para reeducandos do Complexo Prisional

Itens foram confeccionados por alunos e alunas do projeto de empregabilidade “Mais um sem dor”

Hoje (29/05) o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e a Justiça do Trabalho entregaram 300 máscaras faciais de tecido para reeducandos do Complexo Prisional da Comarca de Aparecida de Goiânia. O objetivo é diminuir ao máximo a possibilidade de contaminação pelo novo coronavírus entre a população carcerária, que vive em situação de aglomeração e em ambiente fechado.

A mão de obra responsável pela produção das máscaras é de 10 alunos e alunas que se formaram no projeto “Mais Um Sem Dor”, que proporciona qualificação profissional e formação humana a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica em Goiás. O projeto é coordenado MPT em Goiás, Justiça do Trabalho, Organização Internacional do Trabalho e Defensoria Pública do Estado de Goiás e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Desde outubro de 2018, já participaram do projeto cerca de 300 pessoas, selecionadas entre mulheres vítimas de violência doméstica, pessoas em situação de rua, trans, travestis, mulheres que cumprem pena em regime fechado e mulheres negras.

A confecção dos itens está sendo feita na unidade Ítalo Bologna do SENAI, em Goiânia. A produção iniciou-se no dia 20 deste mês e irá até julho deste ano, com previsão de entrega de 12,8 mil máscaras por mês, até julho.

Para custear a produção e remunerar os profissionais, o MPT-GO e a Justiça do Trabalho repassaram R$ 80.703,58, originados de penalizações de empresas que descumpriram normas trabalhistas. As máscaras serão entregues principalmente a instituições filantrópicas que auxiliam pessoas em situação de vulnerabilidade em nosso Estado.

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