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Qualificação profissional + combate ao COVID-19: mulheres migrantes e refugiadas na confecção de máscaras de proteção facial

Iniciativa faz parte do projeto “Mais Um Sem Dor”, que proporciona qualificação profissional a grupos vulneráveis

 

Destinações de recursos financeiros gerando qualificação profissional, dignidade e auxiliando no combate à pandemia. O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e a Justiça do Trabalho repassaram R$ 80.703,58 para custear a produção de aproximadamente 25,6 mil máscaras faciais de tecido. Os itens serão entregues às seguintes instituições: servidores da Rede Socioassistencial do Estado; membros de Conselhos Tutelares; servidores, crianças e adolescentes do Sistema Socioeducativo.

Durante dois meses, a partir de 1º de julho, os itens serão fabricados por 12 mulheres migrantes e refugiadas vindas do Haiti, Venezuela, Bolívia e Síria. As máscaras serão confeccionadas sob orientação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), na unidade Ítalo Bologna, em Goiânia. A previsão de produção mensal é de 12,8 mil máscaras, até final de agosto. A turma receberá vale-transporte, almoço, lanche, equipamentos de proteção individual e uma bolsa de custeio.

A ideia de deixar a produção das máscaras para migrantes/refugiadas faz parte do projeto “Mais Um Sem Dor”, que proporciona qualificação profissional e formação humana a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica do nosso Estado. Desde outubro de 2018, já participaram do projeto cerca de 300 pessoas, que foram selecionadas entre mulheres vítimas de violência doméstica, trans, travestis, mulheres que cumprem pena em regime fechado, pessoas em situação de rua e mulheres negras.

“Em maio, outras dez pessoas em situação de vulnerabilidade que se formaram em Costura Industrial pelo “Mais Um Sem Dor” começaram a produzir 12 mil máscaras. E agora, as alunas migrantes e refugiadas vão confeccionar mais outras 12 mil”, explica o procurador-chefe do MPT em Goiás, Tiago Ranieri. Ainda segundo Ranieri, as duas turmas têm feito um curso on-line, dado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre trabalho decente, empreendedorismo e trabalho colaborativo.

São apoiadores do “Mais Um Sem Dor” o MPT em Goiás, Justiça do Trabalho, OIT, Defensoria Pública do Estado de Goiás e o SENAI. A solicitação de destinação do valor foi feita pela procuradora do Trabalho Janilda Lima. A liberação dos recursos foi autorizada pela juiz do Trabalho Kléber Waki.

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