MPT em Goiás no combate ao COVID-19: R$ 500 mil para a compra de cestas básicas e material de higiene

Itens serão distribuídos a pessoas com deficiência e famílias de comunidades quilombolas

Mais uma destinação para amenizar os impactos da pandemia sobre populações vulneráveis. Após um pedido do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), a Justiça do Trabalho destinou R$ 510.815,00 para o Fórum Goiano de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS (FIMTPODER). A quantia, autorizada no dia 30/06, será usada pela instituição para a aquisição de 2.600 cestas básicas e 2.600 kits de higiene pessoal.

Os alimentos e materiais serão utilizados para atender dois públicos. O primeiro deles é composto de duas mil pessoas com deficiência e suas famílias cadastradas ou associadas a instituições que trabalham na defesa e promoção dos direitos desse público. Algumas delas são: Associação dos Acidentados do Trabalho do Estado de Goiás (ACITEG); Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (ADFEGO); entre outras. Essas entidades fazem parte da Rede Solidária, um projeto cujo objetivo é unificar ações de solidariedade a com o objetivo de ajudar as pessoas mais prejudicadas pelos efeitos econômicos trazidos pelo novo coronavírus.

O segundo público é formado por 600 famílias de seis comunidades quilombolas do Estado de Goiás. As comunidades estão localizadas nos seguintes municípios: Cromínia, Cidade de Goiás, Professor Jamil, Piracanjuba, Aparecida de Goiânia e Goiânia. Esses grupos, por sua vez, fazem parte do projeto SOS – Comunidades Quilombolas, uma ação social cujo intuito é ajudar famílias em quarentena devido à pandemia de Covid-19.

“O MPT em Goiás e a Justiça do Trabalho têm atuado em conjunto para destinar recursos financeiros originados de multas e danos morais coletivos a instituições que têm contribuído para minimizar os efeitos da pandemia em nosso Estado. Do apoio financeiro a pesquisas para testes rápidos e baratos até a ajuda aos mais vulneráveis. Além disso, continuamos recebendo denúncias e investigando os que não cumprem a legislação trabalhista em tempos de pandemia”, explica a procuradora do Trabalho Janilda Lima, responsável pela solicitação da reversão do dinheiro ao FIMTPODER.

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