Mulheres migrantes e refugiadas iniciam curso de qualificação profissional custeado pelo MPT em Goiás

Alunas aprenderão a confeccionar máscaras de tecido, que serão distribuídas a pessoas em vulnerabilidade

Receber qualificação profissional e, ao mesmo tempo, auxiliar no combate à pandemia causada pelo novo coranavírus. Com esses objetivos em mente, 13 mulheres migrantes e/ou refugiadas iniciaram hoje (06/08) o curso de costura industrial voltado para a produção de máscaras faciais de tecido. Os itens serão entregues a servidores da Rede Socioassistencial do Estado; membros de Conselhos Tutelares; servidores, crianças e adolescentes do Sistema Socioeducativo. As alunas têm nacionalidades venezuelana, cubana e haitiana.

Durante dois meses, as máscaras serão confeccionadas sob orientação dos professores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) da unidade Ítalo Bologna, em Goiânia. A previsão de produção mensal é de 12,8 mil máscaras até início de outubro deste ano. As aprendizes receberão vale-transporte, lanche, equipamentos de proteção individual e uma bolsa de custeio (R$ 1,2 mil). O almoço será fornecido diária e gratuitamente pelo Bistrô Lia (@bistrolia_).

A iniciativa de capacitar mulheres migrantes/refugiadas faz parte do “Por Trás Das Máscaras”, uma ação do projeto “Mais Um Sem Dor”, o qual proporciona qualificação profissional e formação humana a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica do nosso Estado. Desde outubro de 2018, já participaram do projeto cerca de 340 pessoas, que foram selecionadas entre: mulheres vítimas de violência doméstica; trans; travestis; mulheres que cumprem pena em regime fechado; pessoas em situação de rua; e mulheres negras.

“Até o fim deste ano, nossa expectativa é termos outras duas edições deste mesmo curso de costura industrial voltadas para mulheres migrantes”, explica o procurador-chefe do MPT em Goiás, Tiago Ranieri. O custeio do “Por Trás Das Máscaras” é feito por meio das destinações de recursos financeiros feitas pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT em Goiás) e pela Justiça do Trabalho. São apoiadores a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o SENAI.

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