Destinações do MPT em Goiás: Hospital do Câncer de Rio Verde conta agora com dez leitos de UTI

Valor revertido foi de aproximadamente R$ 1 milhão. Obra contou também com doações de empresas e pessoas físicas

Uma destinação de recursos financeiros do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), em conjunto com a Justiça do Trabalho, possibilitou a construção de dez leitos de terapia intensiva (UTI) no Hospital do Câncer de Rio Verde, que atende principalmente pacientes de menor poder aquisitivo. Desse total, seis já estão em funcionamento desde agosto e o restante está aguardando pela chegada de equipamentos. 

A ala de UTIs, com área total de 610,11 m², é composta por: posto de enfermagem; sala de materiais esterilizados; farmácia satélite; sala de equipamentos e materiais; rouparia; sala de conferência familiar; sala de utilidades; local para repouso dos profissionais de saúde; antessala esterilizada; e depósito para materiais de limpeza. Dos dez leitos, um conta com um sistema de ar-condicionado exclusivo (não compartilhado), destinado à internação de pessoas com doenças infectocontagiosas.

Conforme projeto de construção apresentado ao MPT em 2019, para que a instituição consiga realizar todos os procedimentos oncológicos, especialmente a quimioterapia, é necessário ter UTIs em funcionamento. Atualmente, algumas etapas do tratamento são realizadas em unidades de saúde conveniadas. O próximo passo, segundo a superintende executiva do hospital, Iara Alonso, é justamente a estruturação de uma ala destinada ao tratamento quimioterápico. O hospital é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1991, que atua na prevenção, diagnóstico e tratamento contra o câncer.

Destinações e doações

A construção dos dez leitos foi possível - além da destinação por parte do MPT em Goiás e da Justiça do Trabalho, no valor de aproximadamente R$ 1 milhão - também pelas doações de empresas e pessoas físicas. O dinheiro destinado tem origem na atuação do MPT em Goiás no combate à violação de direitos de trabalhadores, o que resultou na penalização financeira de duas grandes empresas da região sudoeste do Estado (frigorífico e usina de álcool). O MPT tem destinado recursos financeiros ao hospital desde 2016.

 

 

 

 

 

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