Covid-19: pesquisa custeada pelo MPT em Goiás e Justiça do Trabalho inicia segunda fase de testes em massa

Na primeira etapa, resultados foram todos idênticos aos apresentados pelo RT-PCR, utilizado como referência de comparação

Hoje (21/10) está sendo realizada mais uma fase de testes em massa dos kits para diagnóstico rápido de COVID-19, uma promissora pesquisa que vem sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O grupo escolhido para testagem foi o de trabalhadores da Companha de Urbanização de Goiânia (Comurg). Não há custos para empresas ou empregados. O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e a Justiça do Trabalho destinaram R$ 1,3 milhão para financiar o projeto, que contempla um total de cinco fases.

Paralelamente, estão sendo realizados também os exames do tipo RT-PCR, para comprovação da eficácia dos kits. Segundo a professora Gabriela Rodrigues, coordenadora do projeto, todos os testes com o kit no início deste mês em motoristas do transporte coletivo da capital geraram resultados iguais ao do RT-PCR, conhecido como 'padrão ouro', pois possibilita a detecção da presença do genoma do novo coronavírus no organismo das pessoas.

Os testes têm como objetivo oferecer resultados mais rápidos, precisos e com menor custo, quando comparados ao RT-PCR, que atualmente é o de maior exatidão disponível no mercado, embora seu custo seja alto. Outro propósito da pesquisa é o de ampliar a capacidade de testagem em massa dos goianos, o que permite a formulação de melhores estratégias de contenção à disseminação do vírus enquanto uma vacina não esteja disponível. O exame utiliza amostras de saliva.

 

 

 

 

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