15 mulheres migrantes concluem o curso de Costura Industrial

Projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor” promove qualificação profissional e inserção no mercado formal de trabalho

Ocorreu ontem (10/12) a cerimônia de formatura da turma do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor” composta por 15 mulheres migrantes. As alunas, de nacionalidades venezuelana e haitiana, frequentaram, durante aproximadamente 40 dias, aulas do curso de Costura Industrial, num total de 120 horas-aula. Agora, as formandas estão em fase de testes para vagas de trabalho, sendo que três já foram contratadas. As aulas foram ministradas no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), na unidade Ítalo Bologna, em Goiânia (GO).

Durante toda a qualificação, as estudantes receberam vale-transporte, auxílio-alimentação, equipamentos de proteção individual (EPI) e uma bolsa de custeio. Algumas das alunas haviam frequentado outra qualificação dentro do mesmo projeto de empregabilidade, voltado para a confecção de máscaras de proteção facial, chamado de “Por Trás Das Máscaras”, cuja produção foi distribuída de forma gratuita para servidores da Rede Socioassistencial do Estado; membros de Conselhos Tutelares; servidores, crianças e adolescentes do Sistema Socioeducativo.

O financiamento do “Mais Um Sem Dor”, incluindo o pagamento integral dos cursos no Senai, é feito por meio das destinações de recursos financeiros feitas pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e pela Justiça do Trabalho (@trtgoias), a partir da penalização de empresas que desrespeitaram normas trabalhistas. A Organização Internacional do Trabalho (oit_brasil) e o Senai (@senaigoiasoficial) são apoiadores da iniciativa.

Desde outubro de 2018, o projeto proporciona qualificação profissional, formação humana e encaminhamento ao mercado formal de trabalho a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica do nosso Estado. Já passaram pelo “Mais Um Sem Dor” cerca de 380 pessoas, que foram selecionadas entre: mulheres vítimas de violência doméstica; trans; travestis; mulheres que cumprem pena em regime fechado; pessoas em situação de rua; e mulheres negras.

Nossos agradecimentos a todos que ajudaram durante essa jornada, especialmente: o designer de moda Theo Alexandre (@theoalexandre) e a advogada e consultora da OIT Chyntia Barcellos (@chyntiabarcellos).

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