Qualificação profissional: mulheres vítimas de violência doméstica iniciam curso de Corte e Costura em Jataí

Essa é mais uma edição do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”, promovido pelo MPT em Goiás e Justiça do Trabalho

Foi realizada ontem (08/02), em Jataí (GO), a cerimônia que marcou o início de mais uma edição do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”, que promove qualificação profissional e encaminhamento de pessoas em situação de vulnerabilidade ao mercado formal de trabalho. Quinze mulheres vítimas de violência doméstica farão o curso de Corte e Costura no Serviço Social da Indústria de Jataí (Senai) da cidade. No evento, o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) foi representado por seu procurador-chefe, Tiago Ranieri.

Durante a qualificação, que terá duração de três meses, as alunas receberão auxílio financeiro (bolsa, auxílio-transporte e auxílio-alimentação) para se manterem. Esta edição do “Mais Um Sem Dor” é uma parceria do MPT em Goiás (coordenador da iniciativa no Estado), do Juizado Especial de Violência Doméstica de Jataí, da Justiça do Trabalho e do Senai. O projeto conta ainda com o apoio da Prefeitura do município, do Conselho Municipal do Direito da Mulher e do Projeto Colmeia.

“É uma iniciativa que traz, além da qualificação profissional, dignidade e formação humana a grupos em situação de vulnerabilidade. E é um projeto que vem sendo desenvolvido desde 2018 aqui em Goiás e que a cada edição ganha novos parceiros e apoiadores. Nesse que se inicia hoje, temos tido um grande suporte por parte do Juizado Especial da Violência Doméstica, que solicitou a realização do projeto aqui na cidade”, destacou Ranieri.

Empregabilidade e dignidade

O financiamento do “Mais Um Sem Dor”, incluindo o pagamento integral do curso no Senai, é feito por meio das destinações de recursos financeiros feitas pelo MPT em Goiás e pela Justiça do Trabalho, a partir da penalização de empresas que desrespeitaram normas trabalhistas. A Organização Internacional do Trabalho e o Senai são apoiadores da iniciativa.

Desde outubro de 2018, o projeto proporciona qualificação profissional, formação humana e encaminhamento ao mercado formal de trabalho a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica do nosso Estado. Já passaram pelo “Mais Um Sem Dor” cerca de 400 pessoas, que foram selecionadas entre: mulheres vítimas de violência doméstica; trans; travestis; mulheres que cumprem pena em regime fechado; pessoas em situação de rua; e mulheres negras.

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