Campanha alerta profissionais de Saúde sobre cooperativas que fraudam relações de emprego

Prática tem levado à precarização, com baixos salários e sem acesso a direitos trabalhistas e previdenciários

Foi lançada ontem (15/04) a campanha “Cooperativa Fake”, que tem como objetivo alertar os profissionais de saúde de Goiás sobre uma prática que, infelizmente, tem se tornado muito comum: cooperativas de profissionais de Saúde que fornecem, de forma irregular, mão de obra às Organizações Sociais que gerem hospitais públicos no Estado, bem como a hospitais e clínicas privados.

De acordo com o que foi constatado pelo MPT, a verdadeira relação entre certas cooperativas e seus cooperados é a de emprego, e não a de cooperativismo. Essa prática é uma fraude trabalhista e, por meio dela, alguns dirigentes de cooperativas obtêm ganhos extraordinários explorando a mão de obra dos cooperados.

Tal prática tem levado a uma precarização sem precedentes das condições de trabalho, já que os profissionais, justamente no momento mais crítico da pandemia, estão sem acesso a direitos trabalhistas e previdenciários (especialmente quando adoecem), além de estarem recebendo salários baixos, muitas vezes aquém do piso da categoria.

A campanha está sendo veiculada em rádio, anúncios no site do jornal O Popular, WhatsApp e e-mail de profissionais da Saúde, painéis de LED, elevadores e redes sociais (@mptgoias e @Fsst GO). A iniciativa é do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT em Goiás) e do Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho do Estado de Goiás (FSST-GO). A criação e divulgação das peças foi custeada por meio de penalizações financeiras aplicadas a empresas que desrespeitaram normas trabalhistas.

 

Clique aqui para conhecer uma das peças da campanha. 

 

 

 

 

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