Projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”: por mais diversidade e inclusão nas empresas

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No momento da contratação, o fato de as empresas considerarem a inclusão e a diversidade impacta não apenas na vida de pessoas cujo gênero, sexualidade, nacionalidade ou raça as excluem de diversas oportunidades. Essas atitudes têm, igualmente, impacto no negócio e em seus resultados. Seja na imagem da empresa, seja por a diversidade ter um reflexo no modo de pensar e agir das equipes de trabalho - o que gera mais criatividade, visões diferenciadas, etc.

Foi com o intuito de capacitar e formar profissionais para um mercado de trabalho mais diverso e inclusivo que surgiu o projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”.

Desde 2018, a iniciativa vem promovendo formação humana, qualificação técnica e encaminhamento ao mercado formal de trabalho de pessoas em vulnerabilidade socioeconômica (pessoas em situação de rua, trans, travestis, mulheres negras, imigrantes, refugiados, quilombolas, mulheres que estão cumprindo pena em regime fechado).

O projeto nasceu da união de esforços do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e da Justiça do Trabalho e conta com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Senai/Goiás, responsável pela capacitação técnica e profissional aos alunos/as. Desde o seu início até hoje, cerca de 650 pessoas já foram qualificadas pela iniciativa. A iniciativa está ou já esteve presente em sete municípios goianos: Goiânia, Anápolis, Luziânia, Catalão, Jataí, Mineiros e Niquelândia.

Diversidade como um ativo da bolsa de valores

“Empresas que cumprem sua função social, descrita na nossa Constituição Federal, e colocam em prática os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da ONU, sem dúvida são bem mais vistas pela sociedade. Sem falar no ganho por terem mais experiências diversas reunidas em sua equipe de trabalho”, afirma o procurador do Trabalho Tiago Ranieri, à frente do projeto.

Ranieri cita o ESG (Environmental, Social, and Governance), um conceito que agrega boas práticas e padrões de conduta empresarial, para avaliar se uma corporação é socialmente consciente e sustentável, além de ser gerenciada da forma correta.

O ESG mede o engajamento de organizações quanto à adoção/prática de princípios na área de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e mecanismos anticorrupção.

Além de tudo, relembra Tiago, é um dos índices do mercado financeiro - Brasil ESG, da Bovespa - que mensura o desempenho de títulos a partir de critérios de sustentabilidade (que inclui diversidade social e ambiental) e ações sociais.

Reconhecimento

Com o objetivo de reconhecer ações de inclusão e de fomento à diversidade no mercado de trabalho, o MPT em Goiás, desde 2019, tem agraciado com o selo “Empresa Amiga da Diversidade” as corporações que contrataram, formalmente, alunos/as do projeto de empregabilidade “Mais Um Sem Dor”. Até hoje, 54 empresas já receberam o selo.

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Para ter mais informações e contratar pessoas capacitadas pelo projeto, basta entrar em contato pelo endereço de e-mail prt18.aps.oficio2@mpt.mp.br