MPT em Goiás no combate à pandemia: R$ 1 milhão para financiar estudo e produção de testes para Covid-19

Exame em desenvolvimento pela UFG promete resultados mais rápidos e baratos

Uma promissora pesquisa sobre testes de identificação do novo coronavírus recebeu R$ 1.022.000,00 do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) e da Justiça do Trabalho, para que o estudo possa ser concluído e a produção em larga escala seja iniciada. A destinação dos recursos para a Universidade Federal de Goiás (UFG), responsável pela pesquisa, foi autorizada no dia 30/06, a partir de um pedido feito pela procuradora do Trabalho Janilda Lima.

De acordo com os pesquisadores à frente do projeto, o teste baseia-se no diagnóstico molecular - que é mais rápido, específico, sensível e barato, além de ser capaz de detectar a presença do COVID-19 já no primeiro dia de sintoma. Um dos exames mais utilizados atualmente, o RT-PCR, que busca material genético do vírus em células humanas, necessita de mão de obra específica e insumos laboratoriais importados - que estão em falta ou têm custo bastante elevado, já que há uma enorme demanda mundial por esses itens.

Conforme o vem sendo constantemente afirmado por cientistas e médicos, a testagem em massa da população é um dos principais meios para obter informações seguras e atualizadas sobre a curva de contaminação pelo novo coronavírus, o que permite elaborar estratégias para diminuir o contágio e, dessa forma, não sobrecarregar a rede de saúde pública e privada.

Mais de R$ 7 milhões

Desde o início da pandemia no Brasil, o MPT em Goiás e a Justiça do Trabalho já destinaram cerca de R$ 7,8 milhões para ações de combate aos efeitos do vírus. O dinheiro tem sido utilizado em várias frentes: na saúde pública, por meio da compra e conserto de respiradores e outros itens hospitalares; na aquisição de equipamentos de proteção individual para profissionais da área da saúde pública; e na compra de gêneros alimentícios e de higiene para pessoas em situação de vulnerabilidade.

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