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Distanciamento social: MPT em Goiás destina valor para custear hospedagem de servidores do Samu de Goiânia em hotel

Objetivo é prevenir disseminação do novo coronavírus a pessoas que residem com os profissionais

A partir de um pedido feito pela Associação dos Servidores do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) de Goiânia (GO), o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT em Goiás) solicitou à Justiça do Trabalho a destinação de valores para custear a hospedagem de servidores do Samu em um hotel da capital. A solicitação, que já foi aceita pela Justiça, tem o objetivo de evitar que os profissionais, caso tenham tido contato com pessoas contaminadas ou suspeitas de contaminação, transmitam o vírus às pessoas com as quais residem.

Do início da pandemia até outubro do ano passado, 119 profissionais do Samu testaram positivo para COVID-19, conforme dados da Secretaria de Saúde de Goiânia.

Conforme explica a procuradora do Trabalho Milena Costa, responsável pelo pedido de destinação de valores ao hotel, a associação deverá prestar contas dos valores gastos: nomes dos servidores que se hospedaram; comprovação de filiação à associação; data de hospedagem e nota fiscal referente à prestação do serviço. A estada é oferecida apenas a servidores que atenderam pacientes com suspeita ou confirmação de diagnóstico de contaminação pelo novo coronavírus.

Essa destinação, bem como outras já feitas pelo MPT em Goiás, tem origem na atuação do órgão em face de empresas que desrespeitaram normas trabalhistas e que, em razão disso, foram punidas financeiramente.

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