Impasse nas negociações no transporte coletivo continua sem solução

Assembleia da categoria, que será realizada no dia 15, decidirá sobre a greve

Não houve acordo entre os sindicatos dos motoristas do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia e o das empresas de transporte coletivo. Na terceira audiência para tentativa de conciliação, realizada nesta quarta-feira (4) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Goiás, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia (Setransp) não apresentou proposta. De agora em diante, os sindicatos é que vão se responsabilizar pela conciliação, sendo que, se houver um acordo, ele terá que ser validado pela justiça do Trabalho.

O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário do Estado de Goiás (Sindittransporte) apresentaram propostas bem semelhantes, que seria o reajuste de 15% do salário, auxílio-alimentação no valor de R$ 500,00 e ajuda de custo de R$ 750,00 como ajuda de custo no deslocamento para o trabalho, ou a volta da manobra (transporte dos motoristas de suas casas até o local de trabalho). Já a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho em Goiás, Janilda Guimarães de Lima, sugeriu um aumento de 9% no salário e de 20% de reajuste no auxílio-alimentação. Contudo, o Setransp afirmou que vai manter o que foi acordado anteriormente, ou seja, reajuste de 7% dos salários.

Após a tentativa frustrada de negociação, os motoristas optaram por manter a assembleia marcada para 15 de junho. Caso as negociações não sejam retomadas até esse dia, o indicativo de greve será votado nessa data.

Por fim, o Sindicoletivo pediu a reconsideração da decisão do TRT que declarou abusiva a paralisação realizada pela categoria em maio. O pedido vai ser analisado pelo MPT e, posteriormente, julgado pela presidente do tribunal.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria Regional do Trabalho em Goiás
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