MPT promove capacitação da rede de proteção à criança e ao adolescente de Catalão (GO)

Qualificação será ministrada hoje (17/05) e amanhã

“Trabalho infantil: conhecer para combater”. Com esse lema, a rede de proteção à criança e ao adolescente do município de Catalão, em Goiás, recebe hoje (17/05) e amanhã uma capacitação sobre combate ao trabalho infantil: o que é, por que se trata de uma ilegalidade, os prejuízos causados, o que fazer para inibi-lo e como promover a aprendizagem. A qualificação será realizada on-line.

A iniciativa é parte do projeto “Resgate a infância”, coordenado pela Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Serão apresentados aos participantes os três eixos prioritários na luta contra o trabalho infantil: incentivo a políticas públicas; conscientização e educação, especialmente na transformação da mentalidade sobre o trabalho precoce; e promoção da aprendizagem, explicando sobre a importância da capacitação de adolescentes.

“Levaremos importantes informações à rede de proteção, que envolve principalmente conselheiros tutelares, servidores da Assistência Social e servidores da Educação do município e do estado. Nós, do MPT, temos combatido essa ilegalidade principalmente por meio da desconstrução da ideia de que o trabalho, antes da idade permitida, é benéfico às crianças e adolescentes”, informa o procurador do Trabalho Rodrigo Martins, um dos responsáveis pela organização do evento.

“O mito ‘é melhor trabalhar do que estar na rua’ está muito arraigado em nossa sociedade. Porém, sabemos, por meio de pesquisas e estudos, que trabalhar antes da idade especificada pela lei prejudica o desenvolvimento cognitivo e psicológico das crianças e adolescentes, já que eles não terão oportunidade de estudar – o que, de fato, permite um futuro melhor, com a possibilidade de ascensão social”, explica.

Estruturação

A pedido do Conselho Tutelar de Catação, o MPT em Goiás destinou recursos financeiros à instituição para a compra de equipamentos (impressora, cadeiras, armários, entre outros) que possibilitarão um melhor atendimento às pessoas que procurarem pelo serviço e, também, aos conselheiros.

 

 

 

 

 

 

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